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O café

Existem muitas coisas que gosto muito nas minhas amizades mais próximas. Mas há particularidades que cada universo tem comigo. Dentre todas elas, o café é minha particularidade favorita. Eu não gosto de tomar café e o mais próximo que chego de tomar algo com cafeína, é uma boa “coquinha gelada”(um apelido carinhoso para coca cola). Mas eu acredito fielmente que uma conversa de botas batidas deve ser sempre iniciada com um bom café. O porquê disso é porque o café estimula minha memória em um nível de grande impacto, e acaba tornando o momento com o café muito mais memorável. O que torna um bom estímulo para uma boa conversa de botas com alguém muito especial, é a ida em uma cafeteria. Sim. Cafeterias são fascinantes e eu concordo com o que você pensou. Na realidade dura e crua, o lugar pouco importa. A companhia que tomará o café comigo é que dará sentido a toda beleza da cafeteria. Então, pensando nisso, e considerando o momento de dor intensa que estou sentindo nesse momento, pensar no café traz um certo alívio. Prolonguei por muito tempo a ida a cafeteria com esse universo, não pelo livre prazer de prolongar uma interação, mas porque eu realmente precisava estar certo que eu ficaria muito bem em um ambiente diferente. Infelizmente há cores que não podem ser removidas, mesmo com um tratamento intensivo durante anos. Entretanto, é possível encontrar caminhos mais fáceis de percorrer a pedra. E foi exatamente nesse sentido incrível, que hoje não só o café, mas qualquer exposição é possível. As pessoas que estão lendo isso talvez não entendam como algo tão simples como isso pode ser tão intenso. Pois é. É realmente complicado. Mas hoje, já não se trata mais de uma questão tão limitante como eu enxergava antes. Existem cores que nunca poderão mudar. Mas dependendo do universo, a dança pode diminuir a velocidade se tornar flexível. E assim, todos podem acompanhar. É fascinante refletir sobre amizades durante esse momento que escrevo esse artigo às 04:44 da manhã. Mas é fascinante lembrar do livro as vantagens de ser invisível e das coisas que escrevi baseadas nesse mesmo livro, e a forma como hoje as coisas estão. E o mais fascinante é saber que não são as coisas que estão diferentes. Infelizmente as coisas nunca mudam. Mas nós mudamos e acabamos por mudar nossa forma de ver as coisas. Hoje, as coisas estão muito mais simples e brandas, pois tudo que havia antes, foi totalmente ramificado. Cada experiência que passei e cada aprendizado, tudo juntinho para não esquecer e continuar o meu caminhar. Parece semelhante ao processo de treino de uma inteligência artificial. E foi exatamente o conceito de aprendizado de máquina que utilizei de forma não voluntária. O modelo de aprendizado? As poesias. O coração quentinho, e um bom copo de café do meu lado. Tudo começou com apenas dois únicos amigos em 2013. E agora todos os círculos estão crescendo e cada sementinha que plantei, continuam intactas. Eu sinceramente, ainda não entendo como tudo ficou tão azul agora. O azul da esperança, do céu, do mar e da calma súbita. E eu adoro tudo isso. E não vejo a hora de tomar o café. Existem poesias que não podem ser escritas, imaginadas ou planejadas. E um bom exemplo disso será a cafeteria. O dia que as palavras simplesmente jamais alcançarão tamanho nível do de descrever, quanto o simples ato de viver tudo tão pessoalmente e não apenas em literatura. Em literatura os poetas se mantém vivos. Mas muitos já estão precipitados nas águas e só não perceberam a tempo.

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