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O dia do café

Olá pessoas que não sei o porquê insistem em ler minhas postagens. Mas amo todos vocês que param um tempinho da rotina para ler o que escrevo. Bom, você caro leitor do meu blog deve ficar espantado por simplesmente ter muitas postagens sobre café. O café é mera simbologia a uma amizade mais próxima que tenho. Sabe quando você conhece alguém e sente que aquela pessoinha que tá ali, é simplesmente a pessoinha mais importante só por estar existindo no mesmo universo que você? E você fica completamente grato só por saber que ela está ali. E que qualquer momento você pode conversar e trocar qualquer tipo de informação super aleatória, apenas por haver uma confiança fora de série nesse universo? Pois é. Bom, se você nunca analisou dessa maneira, provavelmente não teve a mesma sorte que eu. Lamento por você ( ironia ). Mas.. é desses universos super intensos e que nos permitem orbitar, é que vem as melhores trocas de experiência possíveis. E depois de exatamente 4 anos, finalmente me encontrei com esse universo, e pude olhar nos seus olhos. E eu adoro olhar nos olhos das pessoas. As vezes eu desvio quando estou olhando por muito tempo, mas a transparência das almas sempre ocorrem pelos olhos. E isso é um dos pequenos detalhes da parte invisível que eu tanto escrevo. E hoje descobri que na realidade, escrever sobre o invisível não é nada comparado ao sem querer, num momento único de racionalidade, depois de pensar nas consequências de tudo.. simplesmente pedir um abraço por uma necessidade absurda de conter a saudade tão material. Pois é. Hoje é o dia mais especial que já tive em toda minha existência, não só pelo encontro com uma pessoa super importante. Mas porque o ato de descrever o invisível se tornou o ato de viver, tão necessariamente o invisível de fato. E desse dia super especial que guardarei na memória eternamente devido a quantidade enorme de café, eis a melhor poesia em literatura mais especial que já escrevi:

O cafeizar da rotina - II

Da transparência da troca de olhares.
Dos vales intensos das minhas memórias remodelando o tudo.

De me sentir em paz só de estar ali.
O segredo do medo sendo deixado de lado.

Do cafeizar na rotina de sol e cimento.
Do priorizar o tudo que faz bem.

De todas as minhas poesias não fazendo sentido.
Do ato de contar o invisível,

Sendo ato verdadeiramente de viver o invisível.
As nebulosas da imaginação se distorcendo em realidade.

A minha verdadeira forma, tão verdadeiramente em essência mais pura.
A poesia mais importante escrita em ato de colher o máximo do dia.

Não vivendo somente em literatura.
Pois em literatura os naufrágios ocorrem nas transcrições.

É no ato de escrever sobre invisível o perder da parte essencial.
Do mais poderoso ato contra o mundo cão: o viver a cada segundo sem pressa.


@robertocpaes








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