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O entrelaçamento

Olá pessoinhas que me acompanham pelo mundo cão. Adoraria ter um gravador da série mundo da lua para contar sobre tudo o que não pode ser escrito. Como não tenho um gravador, continuo fingindo que escrevo cartas e que isso não é um blog do WordPress. Quando penso em qualquer coisa que lide com grupos, eu penso na teoria dos conjuntos. É fascinante pensar que ela me acompanha por toda minha rotina. O entrelaçamento seria o que penso ser uma interseção. Mas não tentarei descrever nada de forma tão metódica ou próxima ao método científico. O entrelaçamento que escrevo é sobre aquele que não pode ser medido. Se for possível escrever sobre, seria possível notar a falsidade das palavras. Pois é indescritível e irrefutável. Esse ato é tão puro e instintivo, que não dá pra notar quando acontece. Essa parte é literalmente a minha parte favorita sobre o invisível. É simplesmente o ato de ser como passarinhos. Que embora juntos, cada um parte voando para um lado do mundo mas voltam ao mesmo ninho. As vezes, alguns preferem não voltar. O momento de entrelaçamento ocorre quando duas pessoas se encontram, gerando uma explosão de novas sensações e experiências. Mesmo que cada um vá para um lado, o mundo para ambos não será mais o mesmo. E essa é a parte mais fascinante do universo. Pois não há como o entrelaçamento ser perpétuo. O efêmero torna toda a viagem valiosíssima para a alma. “E então a vida simplesmente acontece. Sem mistificação.” – Carlos Drummond de Andrade

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