Esse texto é sobre algumas coisinhas que a gente vive com o tempo. Quando o tempo desce do infinito e se materializa em vestido colorido de brilhantes. Honestamente falando, escrevo há anos sobre coisas intocáveis. Entretanto é muito mais fácil escrever sobre essas coisas que viver. Na tentativa de explicar o que há em mim de fato. A coisa mais interessante dessa tentativa é a falta. Como alguém que escreve, essa é a parte chata das palavras. Embora eternizem coisas profundas, nunca chegam aos pés do mundo mecanizado. A fala, o toque e a profundidade dos diálogos se perde na intensidade de tantos sentidos meus. O coisas acontecem é surpreendente. E nessa infinitude do tempo que se funde com tudo o que há, descobri que a vida apenas prossegue. Não podemos escolher o destino, mas escolher com quem e quais universos andamos faz parte do essencial. Sem preditividade no que não pode ser descrito. O meio a meio da paz de espírito no caminhar da rotina. Com cada verso compactuando com o meu eu e aumentando ainda mais o meu brilho pelo mundo. E do ato de observar o mundo, viver cada instante em uma dança incrível com o tudo. O tudo sendo invisível aos olhos. O ato de loucura da Quinta parou o tempo e me pintou de infinito.
E como sempre, uma fotinha mega fofa pra dar um ótimo alívio cômico:
