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Sobre luz e poesia

Olá pessoas incríveis que continuam por aqui. Hoje vou falar de luz. Não de luz que ilumina usando eletricidade. Mas a luz que alumia em certos momentos da vida. Usamos o termo “dar a luz” ao nascer de um novo ser, e falamos ao alto para todos ouvirem: “você é a luz que alumia minha vida.” quando nos referimos a um universo muito importante. A luz está em todos os lugares, livros, versos, em nós e em todo lugar que há alternância na escuridão. Nesse momento que escrevo essa postagem são 17:14 do dia 24/08/2021. É comum pensarmos no termo solitude em momentos onde o medo e ansiedade se fundem. Solitude é geralmente termo poético que se refere à solidão. Eu nesse momento, não me sinto literalmente sozinho. A consciência plena de que há pessoas que torcem por mim e me amam apesar de todos as cores escuras está aqui. Mas a neblina intensa vai dificultando a entrada dos feixes de luz. Isso não é fascinante? O ato de escrever tudo em versos, permite a quem escreve, o poder de descrever o invisível como quiser. O invisível agora são cores muito escuras e que influenciam muito a rotina. É como o feixe de luz que vem de fora, estivesse muito fraquinho. Logo, começo a conviver apenas com cores internas. A solitude é tão intensa que torna tudo tão frágil, e a vontade de aliviar o tédio é grande mas não o suficiente para o remover da inércia. Mas o porquê de escrever essas cores tão intensas ? Porque o ato de escrever deixa de ser apenas instrumento de sobrevivência. E passa agora a ser um guia ao fim do túnel. Talvez, caro leitor, você esteja triste lendo isso. Mas não fique. Há muito mais poesia em momentos incertos como esse, que em outros momentos. Talvez nos outros momentos, eu não poderia contemplar todo meu ato de resistência perante o cataclisma. Não que eu esteja romantizando o ato de sofrer. Mas é simplesmente o ato de aproveitar cada momento desse. Cada simples verso que vivo nesse meio hostil, me faz enxergar toda força que tenho. E me faz pensar que mesmo estrelas muito grandes, já passaram por esse período. E ainda que eu me dissolva nas águas. Eu simplesmente prefiro pensar no aproveitar de cada dia, como o último. Temo que talvez pensemos que a dor que passamos nos torna muito mais fortes. Mas na realidade, a experiência que nós obtemos ao tentar escapar da dor, é que torna tudo isso em versos. A luz e a poesia se fundem como gelo quando coisas acontecem. E tá tudo bem. Cada fagulha que criamos hoje, se torna sempre uma promessa brilhante. O ato de compreender a dança, na volta, na ida e no mesmo lugar. É isto. Apenas um desabafo sobre o tudo dessas últimas semanas. Agora é dia 06/09/2021. E olha só que incrível, o “coisas acontecem” continua alumiando novas esperanças.

Para quebrar o gelo, como sempre.. aqui uma imagem de um bichano extremamente fofo que achei no Facebook:

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