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Solitude

Olá pessoinhas maravilindíssimas que insistem em ler minhas postagens super bombásticas. Esse texto é sobre algo que tem me assombrado há alguns dias. A solitude é sintoma mais cruel da falta do autocuidado. Pois chega um tempo em que não se diz mais nada. O silêncio simplesmente toma conta da rotina. E mesmo sabendo que existem pessoas por perto, ela aparece nas entrelinhas da minha existência primordial. O ato de desgaste mais intenso feito em um só corpo. Para tanto, o melhor ato contra a ausência invisível, é o ato de tornar visível todas as interações possíveis. O ato de simplesmente iniciar diálogos mais complexos e desviar todo o cuidado para este. O corpo com o tempo acaba se acostumando com a ideia de que há pessoas mais próximas. E logo, o processo de afastamento da solitude se inicia como uma faísca para um começo. O ato de começar é o ato de rebeldia mais forte contra todas as marés que a vida traz. A solitude se perde em cada diálogo que tenho. Sejam por mensagens, cartas, telegramas ou chamadas. A solitude se vai na presença de tudo que é invisível aos olhos. E se hoje sinto com tanta intensidade, é apenas a falha de preenchimento que fiz durante tanto tempo. O tanto tempo de isolamento antes mesmo do verdadeiro isolamento ocorrer. É estranho quando percebo que tudo o que tinha era tão simples e essencial. E me dói pensar os milhares de abraços que deixei de dar por conta das minhas cores tão escuras. E pensando nisso, o ato de entender que hoje sou mais maduro que antes e compreender que é apenas um passo que vem, como outros que vão. É isto, pessoal. Eis aqui uma poesia exatamente sobre isso.

Um vídeo de uma das minhas bandas favoritas e uma música super fofa que combina magicamente com esse post.

Obrigado por ter lido até aqui. Fique bem. Fiquem com essa imagem super fofa da minha preguiça favorita:

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